carta do CEO 12

Uma conversa franca com Rafael Galasso, CEO da TEG Monitor

Caros parceiros, clientes e colaboradores,

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O ano de 2025 marca um ponto de viragem para o setor industrial português. O país atravessa um ciclo de forte transformação, impulsionado pela convergência entre sustentabilidade, eficiência operacional e digitalização. A integração de soluções como telemetria, IoT, inteligência artificial e assistência remota deixou de ser uma “opção” — passou a ser um fator competitivo essencial em mercados cada vez mais exigentes e regulados.

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O Contexto Macroeconómico e Setorial em Portugal

De acordo com dados da Infraspeak e relatórios recentes do setor, mais de 70% das empresas industriais em Portugal já consideram prioritária a digitalização da manutenção e a adoção sistemática de sistemas inteligentes. A pressão internacional por critérios ESG e pela transição energética, aliada ao envelhecimento dos ativos industriais e às crescentes exigências legais europeias, colocou a sustentabilidade e a eficiência energética no centro das decisões estratégicas.

No panorama ibérico, destaca-se igualmente a escassez de mão de obra técnica especializada — o que obriga os gestores a automatizar controlos, priorizar a manutenção preditiva e investir na formação de equipas multidisciplinares.

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Os Novos Vetores de Valor: Dados, Prevenção e Sustentabilidade

Vivemos o início de uma nova cultura industrial — uma em que os dados, a monitorização contínua e a integração de sistemas potenciam decisões mais ágeis, transparentes e baseadas em evidência.

Na prática, os gestores portugueses enfrentam três dilemas centrais:

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• Como reduzir custos e desperdício energético sem sacrificar a produtividade ou a segurança?

• Como estruturar uma política de manutenção que evite paragens não planeadas, coimas e perdas de reputação?

• Como preparar as empresas para as metas ambientais da União Europeia e para o mercado de carbono, já em vigor para vários setores?
   

A resposta passa por acelerar a transição para uma manutenção descomplicada: automação, IoT, cloud e suporte remoto unem-se para garantir rastreabilidade, antecipar falhas e assegurar compliance regulatório com menor custo e maior previsibilidade.
 

Tendências para 2025–2026: O Que Não Se Pode Ignorar

• Adoção massiva de sistemas de telemetria 24/7: já não é admissível depender apenas de rondas presenciais. A sensorização permite agir em tempo real.

• Uso avançado de inteligência artificial e machine learning: sistemas que “aprendem” padrões de funcionamento e preveem anomalias energéticas, fugas ou desgaste de componentes críticos.

• Eficiência energética e ESG: Portugal é já uma referência europeia, com mais de 60% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, programas de incentivo à eficiência e auditorias obrigatórias — sendo alvo de fiscalização cada vez mais rigorosa.

• Gestão regionalizada de recursos humanos: perante a falta de técnicos, as empresas mais resilientes investem em formação cruzada, outsourcing estratégico e portais digitais de acompanhamento.
   

O Papel da TEG Monitor no Novo Ecossistema

A nossa responsabilidade estratégica é apoiar a indústria portuguesa a navegar este novo contexto, oferecendo não apenas tecnologia e soluções, mas também formação, consultoria e análise de dados para decisões verdadeiramente informadas.

Acreditamos no valor de criar conhecimento partilhado, protocolos robustos, padronização de processos e dashboards customizados, conferindo autonomia e visão ao decisor industrial.

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O futuro da manutenção em Portugal será, inevitavelmente, colaborativo e digital. Unir experiência nacional e internacional, escuta ativa do cliente, adaptação ágil e liderança tecnológica — eis os ingredientes para enfrentar uma década de oportunidades ainda maiores.

Este é o compromisso da TEG Monitor para 2025 e além.

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Contem connosco para simplificar a complexidade do vosso negócio e transformar desafios em vantagens competitivas.

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Com estima,
Rafael Lobo Galasso
CEO, TEG Monitor