
carta do CEO
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Como esse Brasil é grande!
Uma conversa franca com Rafael Galasso, CEO da TEG Monitor
Viajei essa semana para visitar alguns clientes no Sul do Brasil, passei por 3 estados e 57 cidades, notei que no que tange manutenção em geradores ou até mesmo posso abranger na manutenção de equipamentos industriais, como o fator cultural impacta no nível de aceitação do cliente. Você já reparou como as pessoas do Sul são mais adeptas à manutenção? Não precisa ir longe, já reparou como no sul parece que as casas estão sempre com a grama cortada, as paredes pintadas e cerca arrumada? É sério, toda vez que viajo fico prestando atenção nesses detalhes, aí essa cultura se reflete na manutenção industrial, é impressionante como aqui na TEG Monitor, as vendas de manutenção preventivas no Sul do Brasil são sempre mais rápidas, enquanto no restante do Brasil temos uma tendência de fazermos mais manutenção corretiva.
Um dado interessante segundo a Econodata das 20 maiores empresas do Brasil em Manutenção Industrial, 12 estão no Sudeste e 4 no Sul, isso mostra diretamente a cultura de manutenção preventiva das indústrias em suas regiões.
Também segundo o Sismetro, o mercado de manutenção cresce 10% ao ano e o acréscimo de profissionais é de 15%, estamos falando de um mercado de R$ 10 bilhões por ano. Interessante notar que o Sismetro indica as principais tendências do mercado de manutenção sendo: aumento da terceirização, aumento do uso de tecnologia, aumento da sustentabilidade e aumento da integração com outros departamentos e por fim, notamos que a demanda por profissionais de manutenção está sendo impulsionada pelo crescimento da economia, o aumento da complexidade das instalações e a crescente conscientização sobre os benefícios do manutenção preventiva, arrisco dizer que com o crescente número de aplicação de IoT na industria, temos a manutenção preditiva como foco de um futuro nem tão distante.
Uma pesquisa da Plant Engineering Magazine e ATS mostrou que 70% dos gestores acham que a terceirização da manutenção aumenta a eficiência da produção, chegando a aumentar em até 30%.
Imagina só: com a manutenção em dia, as máquinas funcionam direitinho, a produção flui sem interrupções, assim garante-se a qualidade do produto final. É como diz o engenheiro André Luiz Sales, da Leadec: "As rígidas diretrizes de processo, produtividade e qualidade que se aplicam à manufatura também devem ser praticadas nas rotinas de manutenção". Faz todo sentido, né?
Mas para alcançar essa qualidade, precisamos de processos bem definidos e padronizados. Os prestadores de serviços precisam seguir o Índice de Qualificação do Fornecedor (IQF) e buscar sempre melhorar, como destaca o Rodrigo Fachinello, também da Leadec.
E olha só que interessante: a pesquisa da ATS revelou que a maioria das empresas terceiriza a manutenção por falta de tempo, de pessoal ou de conhecimento especializado.
O André Luiz Sales contou um caso legal de uma fábrica de embalagens. Eles conseguiram aumentar a taxa de acerto do estoque de peças de reposição de 78% para incríveis 99,98%! Além disso, a capacidade de entrega aumentou em 165% e a pontualidade das entregas foi de 7% para 94%. Não é incrível?
Com a manutenção em dia, ganhamos em qualidade, economiza tempo e dinheiro. E ainda tem a vantagem de ter uma equipe mais preparada, o que aumenta a segurança e a eficácia da produção.
E não podemos esquecer da Indústria 4.0 e do IoT! Com a conectividade e os dados disponíveis, conseguimos entender melhor como as máquinas estão funcionando e prever possíveis falhas.
E você, o que acha? Escreva para nós e nos conte sua história na manutenção.
Até a próxima,
Rafael Galasso
CEO, TEG Monitor

